Estou lendo o Elogio da Loucura - onde quem fala ao leitor é a personificação da loucura - para a faculdade, estou num ritmo lento, entretanto, estou gostando do livro. Cada parágrafo se revela melhor que o anterior. Mas este parágrafo a seguir cativou mais do que outros minha atenção. Muito pertinente. E verdadeiro.
Segue:
"Entre os louvores feitos a Baco, o mais glorioso, certamente, é aquele que dissipa as preocupações, as inquietudes e os sofrimentos. Mas não por muito tempo: passada a bebedeira, o bêbado retorna aos desgostos de sempre. Não é a felicidade que proporciono aos homens bem mais completa e mais doce? Mergulho-os numa embriaguez contínua, a alma deles nada incessantemente num mar de prazeres e de delícias, e tudo isso sem custar-lhes nada."
- Erasmo de Rorterdã (1466-1536).
Segue:
"Entre os louvores feitos a Baco, o mais glorioso, certamente, é aquele que dissipa as preocupações, as inquietudes e os sofrimentos. Mas não por muito tempo: passada a bebedeira, o bêbado retorna aos desgostos de sempre. Não é a felicidade que proporciono aos homens bem mais completa e mais doce? Mergulho-os numa embriaguez contínua, a alma deles nada incessantemente num mar de prazeres e de delícias, e tudo isso sem custar-lhes nada."
- Erasmo de Rorterdã (1466-1536).
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